22-24 Maio 2019 | Extensão do Festival CineEco no Funchal
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Entrada gratuita. Lotação limitada à capacidade da sala. |
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Decorre, entres os dias de ontem e hoje (20 e 21 de março de 2019), na Praia, em Cabo Verde, uma ação de formação da Macaronésia sobre o conceito de estratégia de especialização inteligente. A ARDITI está representada por Alberto Grilo e Paulo Abreu.
O encontro reúne técnicos de Cabo Verde, Açores, Madeira e Canárias (região da Macaronésia) na Nosi Akademia, na Praia, no âmbito do programa denominado “Interreg MAC 2014 – 2020”. Nesta formação, é feita uma primeira abordagem ao conceito de estratégia de Especialização Inteligente e como desenvolvê-lo, conhecendo em primeira mão a experiência da Madeira, Açores e Canárias, regiões que trabalham em conjunto uma Esratégia de Especialização (RIS3_Net).
Os objetivos principais desta reunião de dois dias consistem em conhecer o conceito de "Estratégia de Especialização Inteligente" e quais os benefícios que ela pode trazer para as regiões, assim como apresentar o projeto RIS3_Net e os resultados obtidos após a realização de uma Estratégia de Especialização Inteligente entre a Madeira, Açores e Canárias.
Mais informações: https://bit.ly/2un3CSu.
Um trabalho colaborativo, entre os Açores, Madeira e Canárias, permitiu identificar padrões de conectividade do cachalote entre estes 3 arquipélagos, verificando-se a existência de indivíduos que se movimentam entre estas ilhas.
São várias as entidades e projetos envolvidos neste estudo, entre os quais, o Whale Tales Project, liderado por investigadores do MARE/OOM/ARDITI, cujo contributo nesta fase se centrou na organização de um catálogo de fotografias de barbatanas caudais de cachalotes avistados na Madeira ao longo de vários anos. A foto-identificação tem sido a metodologia utilizada para reconhecer a presença dos mesmos indivíduos nestas ilhas. Os catálogos estão em permanente atualização e no decorrer do projeto espera-se obter mais informação sobre os movimentos desta espécie nas ilhas da Macaronésia.
O Whale Tales Project é financiado pelo FUNDO para a Conservação dos Oceanos, criado pelo Oceanário de Lisboa e pela Fundação Oceano Azul.
Na sequência de um ciclo de três workshops, no âmbito do projeto RIS3-NET, na Madeira, Canárias e Açores, realizou-se, no passado dia 30 de janeiro, o Workshop do Projeto Piloto Agroalimentar da responsabilidade da ARDITI, com organização da FRCT (Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia dos Açores), que teve lugar no TERINOV: Parque de Ciência e Tecnologia da Terceira, Açores.
Foram discutidos os obstáculos e as soluções propostas pelos participantes no acesso aos fundos de apoio para os projetos I+D+i dos Açores. Da ARDITI, participaram Alberto Grilo (Gestor do Projeto) e Paulo Abreu.
Já está em marcha o Whale Tales Project, um projeto de investigação e conservação que pretende estudar o cachalote (Physeter macrocephalus) nas águas Madeirenses. O projeto iniciou-se em janeiro, com a realização de várias saídas de mar a sul da ilha da Madeira, levadas a cabo pelos investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE-Madeira)/Observatório Oceânico da Madeira (OOM)/Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação Tecnologia e Inovação (ARDITI) Ana Dinis, Filipe Alves e Rita Ferreira, e que resultaram em vários encontros com cachalotes, possibilitando a recolha de fotografias para identificação de indivíduos e biópsias para estudos genéticos, fisiológicos e toxicológicos. Este projeto tem como objetivo aumentar o conhecimento científico sobre a utilização do habitat e sobre a condição fisiológica do cachalote nas águas insulares da Macaronésia, com foco no arquipélago da Madeira, onde existe menos informação. A metodologia aplicada é multidisciplinar e inovadora, pois combina as áreas da ecologia espacial, ecofisiologia e ecotoxicologia. Espera-se que o Whale Tales Project produza informação fundamental sobre o cachalote que leve à promoção de comportamentos e atitudes positivas em prol da conservação do oceano. O Whale Tales Project é financiado pelo FUNDO para a Conservação dos Oceanos, criado pelo Oceanário de Lisboa e pela Fundação Oceano Azul, no valor de cinquenta mil euros e terá a duração de três anos.